"E vou, todo dia
Onde a luz da lua, é como anestesia
O néon, o lodo, as vadias, o globo
Agonia, o todo, e os outro ri, eu não sou daqui...
Na real, já nem sei, se eu virei
O que abominava, quando ninguém me escutava
Se o olho brilha, igual Hatoni Hanzo
Estilo prata, deve ser banzo, tristeza mata, jão
É um dois pra virar depressão.."
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Caos mental, sentimental e ilusório.
Precisamos ter uma conversa.
Disse-me em tom sério e conciso...
Já me rodava a cabeça, batia forte o coração, será
outro erro de minha razão?
Com a cabeça em nível dos olhos e os próprios
esquecidos ao chão,
Ouvi toda a situação...
Por fim, fiz uma breve pergunta:
Isso é escolha minha, ou já foi tomada a decisão?
Ouvi assustada um "sim" poderia repetir mil
vezes a circunstancia, com a mesma esperança de ouvir um "não.".
Estava tonta, aturdida, me tiraram a rotina
Expulsou-me de tudo o que conhecia.
Minha mente com lembranças, se entorpecia,
Enquanto tentava entender o que me acontecia.
Era mesmo um fim?
Uma ruptura, uma determinação?
Nunca lidei bem com isso, estou em estado catatônico
de confusão.
Diga-me o que farei, me dê coragem e não me esqueça.
Não disse nada disso, por mais óbvio que lhe pareça.
Fui embora e num abraço dei,
Andei pela memória em busca da mudança que não preferi
e nunca pensei.
Mais e mais reminiscência.
Eu amo você.
Porque é tão difícil reciprocidade, sentir a frase,
Quando um ato simples é apenas falar?
Já disse em pensamento, imaginando o que iria me
responder...
Mas junto com esse sonho terno, veio o juramento:
“Isso nunca hei de dizer.”
É perda de tempo, ninguém acredita, nem mesmo eu
acreditaria.
Por pensar assim no passado, até hoje estou aflita.
Por não dizer, nem que desesperadamente,
Perdi-te para sempre.
Mas quem sabe o que aconteceria se houvesse dito?
Talvez nem fosse bom, vivia presa nesse conflito.
Preservei-me tanto que acabei por não lhe revelar essa
suprema verdade...
Ah, como me tortura hoje a saudade...
Mata-me todo dia.
Que burra fui, por simplesmente não externar o que
sentia.
Acontecimento.
Não é o fim, não é o fim, não é o fim.
Dizia de mim para mim.
Nada acaba, é só mudança, algo normal nesse mundo de
andança.
A vida é feita de alternância, não existe infinito na
vida do homem.
Uma convicção que tomei por doutrina,
Sorria e fingia que as coisas não estavam para tanto
desassossego.
Divirta-se na peça, já que não pode se divertir
escrevendo o enredo.
Dei a minha confiança esse difícil emprego: resolver
toda a situação...
Mas enquanto o "não" for não, cada sorriso será
custoso,
À naturalidade deverei satisfação.
Essa é minha conclusão, já que não tenho escolha, vou
indo, que desilusão;
Alguns pensamentos circulares. '-'
É... Pelo visto não consigo deixar de ser redundante.
Insisto.
Um imprevisto, atrás de outro imprevisto e nada mais
se pode prever?!...
E eu, que nessas situações, agarro com força
Meu tom metódico poético e dramático,
Sinto-me rejeitada tal qual a abundancia.
Sinto pena de mim raiva do mundo e quero isolamento,
Tudo em volta me causa repugnância.
E como num vício, presa a essa alternância de vida e
sentimentos,
Procuro o que não sei.
Desencontro pessoas e finjo que a cama é o maior
refúgio
Segredo, a mim mesma que, cansei.
E então, tudo de novo está bem, o mundo me sorri num
amém,
Correspondo vivendo como ninguém.
O ciclo vital se reinicia.
Já estou só, com dó e sem querer passar pela mesma
hipocrisia.
Não deveria mesmo acabar com tudo aqui, num instante,
Com só uma gota de morte, uma tristeza sem sorte,
simplesmente ir?...
Confesso que há muito penso nisso sabe, simplesmente
partir.
Mas antes, não sei, era mais forte, sensata talvez.
Será que um dia desses dou um adeus pela ultima vez?
Será que chorarão e se chocarão, Sob minha dura e fria
tez?
Declararão amor, comoção, ainda que seja falsidade de
coração comovido?
Será que haverá um só amigo?...
Será tragédia sem nome, ou um erro possivelmente
punido?...
Voltarei ao mundo real, onde executo o papel de ser
incompreendido.
sábado, 8 de setembro de 2012
:/
Há momentos nos quais paro pra pensar... -Oh, se não parasse, oh se continuasse, oh se esses momentos não existissem... - E no simples ato de pensar, claro, sobre o mesmo único assunto, chego à derradeira conclusão: - Ah, cansei. Cansei, cansei, quer saber? Cansei mesmo... - Mas de quê? De quem? -Não é preciso perguntar... -Fico logo reticente, - Aquele alguém. - O mesmo, o primeiro e derradeiro, princípio e fim, presença e saudade, carinho e indiferença, incerteza e... -Não, só incerteza mesmo. - É uma pena, que embora me canse inteiramente de ficar cansada, não consigo cansar nunca do "Estar apaixonada"... Meu maior segredo e menor revelação, penso, está tão em face, ainda sim, digo que não. Volto ao "Cansei" em voz alta e firme. Como se eu e você já não soubéssemos que o que me cansa é eu, você me descansa. Então espero, cansada, pelo descanso de sua chegada. É a surpresa mais esperada, é a beleza mais bem velada. Embora esteja agora e sempre atordoada, o sentido não se perde ou desafirma. Agora, gostaria de pedir-lhe que viesse logo. -Teu lugar já está bem ajeitado.- Ou diga "Venha cá" que corro contra o vento para te achar. Ou diga que não, que nunca mais volta. Só não me deixa aqui... "Cansada" e sem resposta.
sábado, 25 de agosto de 2012
Desistências e Omissões...
Desiste, sempre desiste...
Se ao menos eu pudesse lhe cantarolar aos ouvidos "persiste!"...
Mas não, não posso.
Tiro o melhor dos proveitos do que me é imposto,
Mas sem começar algo, por mais que tenha gosto.
E volto a falar do desistente,
Não está errado, não agiria diferente em sua situação tão convicta.
Mas então, por que diabos continuo sofregamente remoendo isso?
É orgulho, só pode ser orgulho, insisto, nesse misto de confusão e censura.
Enumero os detalhes errados, os problemas que haveria, e nesse contexto
Vou deixando sumir a cara pura que a amizade tinha...
Por fim, irritadiça e desorientada, quebro o silencio com minha voz alterada.
"Pois que fique sozinha!"
Se ao menos eu pudesse lhe cantarolar aos ouvidos "persiste!"...
Mas não, não posso.
Tiro o melhor dos proveitos do que me é imposto,
Mas sem começar algo, por mais que tenha gosto.
E volto a falar do desistente,
Não está errado, não agiria diferente em sua situação tão convicta.
Mas então, por que diabos continuo sofregamente remoendo isso?
É orgulho, só pode ser orgulho, insisto, nesse misto de confusão e censura.
Enumero os detalhes errados, os problemas que haveria, e nesse contexto
Vou deixando sumir a cara pura que a amizade tinha...
Por fim, irritadiça e desorientada, quebro o silencio com minha voz alterada.
"Pois que fique sozinha!"
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